segunda-feira, 27 de maio de 2013



That's excessive.


i don't know what to do with all this hatred
all these things i feel
everytime one of you vanishes
not giving any sign
or just giving the wrong signs
filled up with lies
it's sad to think of what all you men do
and how you never think about anyone 
but yourselves
and start saying all those crap
and being all gentle and caring
and i, like i fool, fall for this
for the fifth time in a row
how can you be that jerk and not care at all?
i've been used and played with
in so many different levels
and i still trust all these bullshit
that every new one keeps on telling me
naive as a little child
stupid and careless
but i'm done with this
i just can't stand it anymore
but i don't know what i could do
to forget and don't crave for anything like that right now
still don't know what to do with myself 
and my desires.




domingo, 19 de maio de 2013

Não é um poema.

Não existe entremeio, e é quando você chega em casa, tira os brincos, senta na cama, ouve aquela música e se põe a lembrar... é quando você percebe a falta de rumo. E as músicas que eram pra ser randômicas não o são. E tudo vira um emaranhado de coisas, pensamentos e pessoas, saudades, lembranças e memórias do que ainda não foi, do que já foi, e do que devia ter ido. Não existe reciprocidade. E quando se acha o carinho, já é o bastante, em detrimento dos dizeres dos outros. É bastante triste se bastar com isso, mas é difícil achar algo além. É se bastar com pouco ou não se bastar de forma alguma. E quanto mais escrevo, mais ridículo isso parece, mas não o sinto dessa forma. O buraco não vai embora, podem ser três, dez ou vinte, não valem um terço do que simulam. Não são capazes de sustentar nada. E não adianta carinha triste no final, não atenua teu descompromisso. E teu descompromisso não é comigo, é com a vida mesmo, que vocês escolhem viver. Aquela vida que eu não quero. E aquele sonho que um dia foi tão próximo, fica muito distante. Aquele dia do gramado, aquele mesmo... a vista não alcança mais. Lamentação do caralho né, mas é isso mesmo. Droga nenhuma amortece a falta, ela  faz esquecer, ou aprofunda mais, mas o entorpecimento alivia, mesmo quando não é agradável. E não tem fim. Poderia continuar chorando pitangas sem pausa mas me detenho, pois tem de existir alguma crença, alguma perspectiva. Não a vejo agora, mas existe um sentimento - que não é muito inteligível - de que estou bem do jeito que estou, e que isto é só mais uma lamentação de uma histérica insatisfeita, que deveria se sentir satisfeita, por algum motivo, mesmo sem conhecê-lo ainda. Foda-se. É hora de dormir. Ou de beber mais.

sexta-feira, 17 de maio de 2013




e era só mais um dia
só mais um beijo
só mais uma boca
no silenciamento da não intimidade
ou da intimidade familiar demais
quando tudo se apaga
e nada mais tem graça
perde o brilho
e os lábios não se tocam mais
não se querem mais
as vozes não se ouvem mais
as letras somem
e os desejos irrealizados permanecem
inertes
ou fluidos demais
e tudo se perde nesse vazio estranho
no vácuo do sentimento incompleto
dos prazeres não sentidos
das palavras não trocadas
das histórias nunca contadas
que ficam pra trás
sem nunca pra frente terem ido
paralisia confusa
que não sabe o que dizer
nem o que pensar
confusa
por frases ditas pela metade
e por tantas outras ditas tão inteiramente
e tão claras
que é melhor não lembrar
pois o entremeio entre intimidade e casualidade não existe
se está lá ou cá
e nunca ao mesmo tempo
em ambos
nem ao mesmo tempo
que eles.